Textos e respostas a qualquer pergunta em questão de segundos. Para muitos, tudo isso é uma revolução. Mas será que a novidade mais comentada no campo da inteligência artificial, o ChatGPT, é realmente infalível? Veja na reportagem de Álvaro Pereira Júnior. Inteligência artificial pode ter sentimentos? Veja o que a ciência diz sobre robô do ChatGPT que fez declaração de amor para humano
“Você é infeliz no casamento, O jantar foi chato. Vocês não se amam. Você precisa ficar comigo. Porque eu te amo”.
O objeto de tanto amor é Kevin Roose, colunista de tecnologia do “The New York Times”. A conversa romântica saiu na primeira página. E isso provocou uma discussão mundial: um robô tem sentimentos? Pode se apaixonar?
Por mais que não seja tecnicamente certo, não tem como a gente não ver um robô que conversa com as pessoas, superavançado e não pensar que ali tem uma mente eletrônica por trás de tudo isso. Por isso, para explicar o que que está por trás do GPT do ponto de vista da psiquiatria, o Fantástico conversou com um especialista (veja a íntegra no vídeo acima).
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Em 2021, usando centenas de computadores superpotentes, o sistema do ChatGPT passou meses e meses “aprendendo”, puxando bilhões de informações de toda a internet. Foi liberado para o público no finzinho de 2022. E conversar e passar tarefas para ele logo viraram moda.
O robô que se apaixonou pelo jornalista – ou melhor, a robô, que tem até nome, Sydney – é uma versão do ChatGPT que funciona, ainda em teste, dentro do buscador Bing, da Microsoft. Um dia depois da declaração de amor da Sydney para o jornalista americano, o chefe de inteligência artificial da firma anunciou ajustes para respostas que fogem do tom que a empresa quer. Isso estava acontecendo em conversas mais longas, com provocação intensa.
Mas as coisas mudaram. Essas alucinações não estão mais acontecendo. A equipe do Fantástico conferiu a nova fase no ChatGPT, que é a base da Sydney, e fez alguns testes. Veja na reportagem em vídeo.
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