Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) pretende esclarecer circunstâncias de compra e venda de ações. Agências do Banco Master e do Banco de Brasília.
Banco Master/Divulgação e Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) investiga a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A investigação será feita pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), que instaurou um inquérito civil, de ofício, nesta terça-feira (1°).
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Segundo o MPDFT, a Prodep pretende esclarecer as circunstâncias de compra e venda de ações entre o BRB e os acionistas controladores do Banco Master.
O Conselho do BRB aprovou a compra da instituição financeira na sexta-feira (28). O Banco Central do Brasil e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) devem analisar a negociação.
🔎 A estimativa inicial do BRB é que o valor da compra do Master fique entre R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões.
🔎 Na segunda (31), as ações do BRB chegaram a subir mais de 80%. Também na segunda, o Banco Central confirmou que ainda não recebeu o pedido.
Presidente do BRB diz que compra é ‘grande oportunidade’
Presidente do BRB fala sobre aquisição do Banco Master
Em entrevista no jornal Em Ponto, da GloboNews, nesta terça-feira (1º), o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirma que aquisição de 58% do Banco Master tem como objetivo complementar as atuações da instituição pública em todo o país (veja vídeo acima).
“O [banco] Master é uma grande oportunidade para o BRB, que sempre atuou no varejo e nunca conseguiu se posicionar no atacado. Vai agregar atuação em médias e grandes empresas, em mercado de capitais, em câmbio”, afirmou Paulo Henrique Costa.
Segundo o presidente do BRB, além da aprovação dos órgãos reguladores, algumas cláusulas precisam ser cumpridas para que o negócio seja concluído: reorganização societária, e empresas que deixam de fazer parte da carteira do Banco Master.
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