Equipe do órgão se mobilizou para ajudar família a agilizar auxílio funeral. Carlos André Costa Soares foi morto com um tiro no pescoço dentro de uma casa do Jardim Aureny I. Menino de 4 anos foi assassinado com um tiro no pescoço
Reprodução/TV Anhanguera
Depois de dois dias, o corpo de Carlos André Costa Soares, de 4 anos, foi retirado do Instituto Médico Legal (IML) de Palmas neste sábado (1º). A demora aconteceu porque a família alegou dificuldade para pagar o velório e enterro, e recebeu ajuda do município.
O menino foi morto dentro de casa, no Jardim Aureny I, região sul de Palmas, na tarde de quinta-feira (30). Criminosos invadiram o local e dispararam contra o menino, a irmã dele, de 7 anos, o padrasto das crianças, de 22 anos, e um adolescente de 17 anos. Os feridos receberam atendimento e foram levados para o Hospital Geral de Palmas (HGP) no dia do crime.
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O corpo passou pelos exames de necropsia e foi liberado pelo IML por volta das 8h de sexta-feira (31). Mas para que a família conseguisse fazer uma despedida digna para a criança, a equipe de assistência social do IML ajudou a acionar a Prefeitura para pedir o auxílio funeral e agilizar o processo.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes) informou que a família foi atendida na noite de sexta-feira, e que foi encaminhada para a funerária. O corpo de Carlos saiu do IML durante a manhã. Não foram divulgados horários do velório e enterro.
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O crime
O assassinato aconteceu por volta da 16h de quinta-feira (30). Dentro da casa havia muito sangue e o corpo do menino foi encontrado dentro de um dos quartos da casa, com uma marca de tiro no pescoço.
Corpo da criança estava dentro de um dos quartos, informou a Polícia Civil
Arthur Girão/g1 Tocantins
Pelas marcas, as informações preliminares apontam que a criança pode ter corrido entre os cômodos depois de baleada. Também há indícios de luta corporal entre as vítimas e agressores.
Três homens chegaram a ser detidos por suposto envolvimento no crime. A polícia chegou até eles depois que uma das vítimas disse nomes e o local onde poderiam estar.
Eles foram ouvidos no mesmo dia e liberados, já que não houve comprovação que teriam participação no tiroteio que resultou na morte do menino.
Ninguém foi preso pelo crime até este sábado. O caso está sendo investigado pela 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Palmas (DHPP).
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