Dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação e são referentes a período entre 2019 e 2022. De acordo com levantamento, 91% das vítimas são mulheres. Leito vazio
Reprodução/RBS TV
O Distrito Federal registrou 26 crimes contra a dignidade sexual praticados por profissionais da saúde em hospitais e clínicas da capital, entre 2019 e 2022. Os dados foram obtidos pela TV Globo por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
De acordo com os dados, 91% das vítimas são mulheres. Do total de casos, seis foram de estupro de vulnerável — praticado contra crianças com menos de 14 anos e quando a vítima, de qualquer idade e por diversos motivos, não ter discernimento necessário para consentir com o ato sexual e nem condições de oferecer resistência.
Segundo o levantamento, os seguintes crimes foram praticados por profissionais de saúde no ambiente de trabalho nos últimos três anos:
Assédio sexual: 2
Estupro: 1
Estupro de vulnerável: 6
Importunação sexual: 10
Violação sexual mediante fraude: 7
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges), que administra 15 Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e os hospitais de Base e de Santa Maria, disse que apura as denúncias recebidas e que, ao constatar a veracidade, o autor é demitido por justa causa.
O Iges informou ainda que as vítimas são sempre orientadas a registrar boletim de ocorrência. Até a última atualização desta reportagem, a Secretaria de Saúde não havia se manifestado.
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