Missa no Cristo lembra dois anos da morte do menino Henry Borel

Henry morreu em 2021, no apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Foi celebrada nesta quarta-feira (8) uma missa no Santuário Cristo Redentor em memória do menino Henry Borel, cuja morte completou dois anos.
O menino morreu aos 4 anos em decorrência de uma hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente, segundo laudo do IML. Exames apontaram ainda 23 lesões no corpo do menino.
Henry morreu no apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O casal é réu pelo crime de homicídio qualificado. O julgamento do caso ainda está em curso.
Como foi o caso
Há dois anos, depois de passar o fim de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, Henry foi deixado na casa da mãe, na noite do dia 7, um domingo.
De madrugada, Monique e Jairinho contaram que ouviram um barulho. Foram até o quarto onde o menino estava e o encontraram desacordado. Os dois alegaram que o menino sofreu um acidente e que estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar”. A criança foi levada pelo casal a um hospital particular.
Mas, segundo a direção do hospital, a criança já deu entrada sem vida, com lesões no crânio e várias manchas roxas pelo corpo. O caso foi relatado à polícia, que começou a investigar a morte suspeita.
Um mês após a morte de Henry, o padrasto e a mãe do garoto foram presos por suspeita de tentar atrapalhar as investigações. Segundo a polícia, Monique sabia das agressões do namorado, que foram descritas pelos investigadores como sendo chutes e golpes na cabeça.

08/03/2023 15:09

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